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A Quatro Mãos

Nos tempos livres, eu e a minha mãe dedicamo-nos aos trabalhos manuais. É um vício que nos tem perseguido toda a vida e que funciona com terapia nos momentos de maior stress.

A Quatro Mãos

Nos tempos livres, eu e a minha mãe dedicamo-nos aos trabalhos manuais. É um vício que nos tem perseguido toda a vida e que funciona com terapia nos momentos de maior stress.

Roupa para bonecas: uma paixão

07
Jul20

Confeccionar roupa para as bonecas é um dos passatempos da minha mãe. Já vos apresentei as vestimentas que fez para a Benedita e para a Tucha e as suas amigas. Hoje, apresento-vos mais uma (Esta, não tem nome. Há sugestões?). Optámos por um vestido azul, com apontamentos de branco e amarelo, cores alegres e festivas. Nos pés, sapatos de várias tonalidades (embora predomine o amarelo), e no braço direito, uma pulseira. Tudo em croché.

O que vos parece?

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Tucha e as amigas

25
Abr20

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Para quem não sabe, a Tucha foi durante muitos anos uma rival directa da Barbie nos anos 1970. Não sei se é por influência inconsciente dela que ainda hoje uso o cabelo comprido. 😊  Nunca tive uma Barbie, mas ainda hoje conservo a minha Tucha. Já não tem a roupa nem os sapatos originais (que se foram perdendo com o passar dos anos), mas nunca a deixámos despida. As mãos hábeis da minha mãe sempre lhe confeccionaram belas fatiotas. Para ela e para as suas duas amigas, que lhe juntei mais tarde. Ainda hoje, as três estão expostas no meu quarto em casa dos meus pais. Cada uma com o seu vestido, feitos em tricô e croché. Com sapatos e cuecas incluídas. Gostam?

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Benedita

19
Abr20

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Esta é a Benedita. Não me recordo de como foi parar a casa dos meus pais. Descobrimo-la por estes dias numa caixa guardada no sótão. Empoeirada, com o cabelo desalinhado e a roupa corroída. A necessitar de uma segunda vida, a merecer uma existência bem diferente daquela que teve até agora. Com tanto tempo livre por causa do estado de emergência, porque não aproveitar para vasculhar os sótãos, as garagens, as caves, aqueles recantos nos quais acumulamos tudo e mais alguma coisa com a promessa de que um dia tudo será organizado. Porque não ser hoje esse dia? Nunca se sabe o que iremos encontrar.

crochet-4.jpgDecidimos resgatar a Benedita. Livrámo-la das velhas vestimentas, demos-lhe banho e agora a minha mãe está a confeccionar-lhe uma nova indumentária. Cheia de cor. Cheia de vida. Cheia de alegria. Cheia de liberdade. Tendo em conta que a maioria das lojas está fechada, restou-nos aproveitar os restos de linha de algodão que sobraram de outros trabalhos. Deste modo, não só evitamos desperdícios como também colocamos um desafio maior à imaginação para conjugar as cores que temos.

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As opções quanto às peças de roupa a executar eram muitas: calção? Calça? Saia? Vestido? Macacão? Camisola? Casaco? De que tipo? De que cor? Decidimo-nos por um vestido rodado, com alças, em croché, em tons verde e amarelo. Alegre. Festivo. Primavil. O resultado é o que está à vista. Mas a indumentária ainda não está completa. Em breve, apresentaremos o trabalho finalizado.