Quadros em ponto-cruz
Contei-vos que o bordado em ponto-cruz é a técnica de bordar de que mais gosto logo numa das primeiras publicações do blogue. Na verdade, é a única que sei. Quando era adolescente, aprendi o ponto-pé-de-flor (não me recordo com quem), mas com o tempo, acabei por esquecê-lo e dedicar-me em exclusivo ao ponto-cruz. Tem sido uma terapia nestes tempos de confinamento.
A minha mãe tem tentado convencer-me a aprender também ponto de Arraiolos (a sua especialidade), sem sucesso. Não me perguntem porquê. Esta técnica também permite produzir trabalhos lindos e variados, mas não me seduz. Talvez um dia me arrependa. Afinal, como se costuma dizer, o saber não ocupa lugar.
Tenho um quadro bordado em ponto-cruz por mim em cada uma das casas-de-banho e um terceiro na cozinha. Além de outro tipo de artigos sobre os quais vos falarei um destes dias. Já pensei encarar esta paixão como um negócio, mas não sei até que ponto teria viabilidade. Estes artigos demoram muito tempo a ser executados e os materiais não são propriamente baratos, além de que há pessoas que não dão o devido valor. Como acontece com todos os trabalhos executados manualmente.
Esta técnica tem múltiplas aplicações. Desde quadros, almofadas, bijuteria, naperons, peças de vestuário, roupa de cama, etc., etc., etc. Acredito que a imaginação seja o limite, como em tudo na vida.
Talvez um destes dias ainda faça a experiência. O que vos parece?