Bordado em ponto-cruz
De entre as várias técnicas de trabalho manual que domino, a do bordado em ponto-cruz é aquela que mais aprecio. Não sei explicar porquê. Gosto de partir da tela em branco, e de ir preenchendo os quadradinhos um a um com as várias cores, e de ir desvendando os contornos das figuras bordadas. Embora tenhamos uma ideia de como o será o resultado final observando o esquema, a verdade é que surpreende sempre. Porque depende do tecido (se é de trama larga ou estreita), das cores (podemos sempre alterá-las) e do trabalho em si (se é uma toalha, um quadros, uma barra, etc.) e de como será utilizado. Já viram como um quadro bordado a ponto-cruz tem outra beleza depois de encaixilhado e observado de longe? E de como o material, o tamanho e a cor da moldura também são importantes para um resultado final harmonioso?
Aprendi a bordar em ponto-cruz há cerca de 20 anos com a ajuda dos fascículos da Planeta DeAgostini. Os primeiros trabalhos que realizei foram estes dois quadros que estão pendurados na cozinha da minha mãe. Muito simples, coloridos, e para primeiros trabalhos, acho que não ficaram nada mal. Desde então, já bordei dezenas (se não menos centenas) de peças em ponto-cruz. Quadros, pulseiras, toalhas, babetes, brincos, porta-moedas, etc., etc., etc. As aplicações podem ser inúmeras. Basta puxarmos pela nossa imaginação e colocarmos mãos-à-obra.