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A Quatro Mãos

Nos tempos livres, eu e a minha mãe dedicamo-nos aos trabalhos manuais. É um vício que nos tem perseguido toda a vida e que funciona com terapia nos momentos de maior stress.

A Quatro Mãos

Nos tempos livres, eu e a minha mãe dedicamo-nos aos trabalhos manuais. É um vício que nos tem perseguido toda a vida e que funciona com terapia nos momentos de maior stress.

Quadros em ponto-cruz

01
Abr21

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Contei-vos que o bordado em ponto-cruz é a técnica de bordar de que mais gosto logo numa das primeiras publicações do blogue. Na verdade, é a única que sei. Quando era adolescente, aprendi o ponto-pé-de-flor (não me recordo com quem), mas com o tempo, acabei por esquecê-lo e dedicar-me em exclusivo ao ponto-cruz. Tem sido uma terapia nestes tempos de confinamento. 

 

A minha mãe tem tentado convencer-me a aprender também ponto de Arraiolos (a sua especialidade), sem sucesso. Não me perguntem porquê. Esta técnica também permite produzir trabalhos lindos e variados, mas não me seduz. Talvez um dia me arrependa. Afinal, como se costuma dizer, o saber não ocupa lugar.

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Tenho um quadro bordado em ponto-cruz por mim em cada uma das casas-de-banho e um terceiro na cozinha. Além de outro tipo de artigos sobre os quais vos falarei um destes dias. Já pensei encarar esta paixão como um negócio, mas não sei até que ponto teria viabilidade. Estes artigos demoram muito tempo a ser executados e os materiais não são propriamente baratos, além de que há pessoas que não dão o devido valor. Como acontece com todos os trabalhos executados manualmente.

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Esta técnica tem múltiplas aplicações. Desde quadros, almofadas, bijuteria, naperons, peças de vestuário, roupa de cama, etc., etc., etc. Acredito que a imaginação seja o limite, como em tudo na vida.

Talvez um destes dias ainda faça a experiência. O que vos parece?

Bordado em ponto-cruz

21
Abr20

ponto-cruz.jpg

De entre as várias técnicas de trabalho manual que domino, a do bordado em ponto-cruz é aquela que mais aprecio. Não sei explicar porquê. Gosto de partir da tela em branco, e de ir preenchendo os quadradinhos um a um com as várias cores, e de ir desvendando os contornos das figuras bordadas. Embora tenhamos uma ideia de como o será o resultado final observando o esquema, a verdade é que surpreende sempre. Porque depende do tecido (se é de trama larga ou estreita), das cores (podemos sempre alterá-las) e do trabalho em si (se é uma toalha, um quadros, uma barra, etc.) e de como será utilizado. Já viram como um quadro bordado a ponto-cruz tem outra beleza depois de encaixilhado e observado de longe? E de como o material, o tamanho e a cor da moldura também são importantes para um resultado final harmonioso?

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Aprendi a bordar em ponto-cruz há cerca de 20 anos com a ajuda dos fascículos da Planeta DeAgostini. Os primeiros trabalhos que realizei foram estes dois quadros que estão pendurados na cozinha da minha mãe. Muito simples, coloridos, e para primeiros trabalhos, acho que não ficaram nada mal. Desde então, já bordei dezenas (se não menos centenas) de peças em ponto-cruz. Quadros, pulseiras, toalhas, babetes, brincos, porta-moedas, etc., etc., etc. As aplicações podem ser inúmeras. Basta puxarmos pela nossa imaginação e colocarmos mãos-à-obra.